Os produtores de algodão de todo o Brasil têm enfrentado diversos desafios nesta temporada

Os produtores de algodão de todo o Brasil têm enfrentado diversos desafios nesta temporada, desde pragas até pressão do clima, de acordo com o último monitoramento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em Mato Grosso, as lavouras de primeira safra estão na reta final da colheita, enquanto a segunda safra avança conforme as áreas atingem o ponto ideal de colheita. O controle de pragas tem sido um foco principal, especialmente na contenção do bicudo-do-algodoeiro, uma praga altamente destrutiva para as plantações de algodão.
Enquanto isso, em Mato Grosso do Sul, as temperaturas elevadas estão favorecendo a maturação do algodão, a aplicação de desfolhantes e a colheita. No entanto, as lavouras mais tardias, que estão em formação de maçãs, apresentam danos foliares devido à incidência de doenças fúngicas.
No sudoeste de Goiás, a situação é mais complicada, com as precipitações tardias associadas às baixas temperaturas atrasando o início da colheita.
Na outra ponta do país, no Extremo-Oeste Baiano, a colheita do algodão de sequeiro está em andamento e as lavouras irrigadas estão em fase de formação de maçãs, mostrando um bom desenvolvimento. No entanto, a falta de chuvas na região Centro-Sul tem impactado negativamente nas produtividades, embora tenha favorecido a colheita.
Em Minas Gerais, a colheita tem avançado com a maioria das lavouras finalizando a fase de maturação. A mesma situação ocorre em São Paulo, onde a colheita também segue em ritmo acelerado.
Finalmente, no Sul do Maranhão, as lavouras de primeira safra estão sendo colhidas, enquanto as de segunda safra estão em maturação, todas apresentando boas condições. No Piauí, as lavouras estão em fase de maturação e a colheita já foi iniciada.
Com esses variados cenários em todo o país, fica claro que a agricultura de algodão enfrenta desafios significativos em termos de clima e controle de pragas.